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TEIXEIRA - DEDO DE DEUS

A escalada do Dedo de Deus é sem dúvida o grande marco o montanhismo brasileiro e ainda é um desafio, principalmente para que está começando no mundo da escalada e sonha em estar no cume dessa montanha.

 

A Teixeira é uma conquista de 1912 e foi a primeira a via de escalada do Dedo de Deus, sendo a atualmente também é utilizada como a principal via de rapel.

 

Para quem vai de carro a dica é estacionar no Paraíso da Plantas, uma espécie de centro comercial com lanchonete, restaurante e supermercado no lado direito da pista de subida, ainda na estrada, mas muito próximo de Teresópolis. Basta se orientar pelo telhado verde que é possível visualizar da estrada.

 

Com o carro estacionado no Paraíso das Plantas, basta descer pelo acostamento da estrada, passando por um estacionamento onde se localiza uma Santinha, e pouco mais abaixo está a entrada da trilha para o Dedo de Deus. Essa entrada é discreta, mas não é difícil de ser localizada.

 

A trilha até a base dos cabos de aço é forte e dura aproximadamente 45 minutos, mas esse tempo pode variar dependendo do ritmo de subida. A trilha termina na base dos cabos de aço, nesse momento é interessante colocar os equipamentos de escalada como a cadeirinha, corda, capacete e sapatilha. O início do trecho de cabo de aço é mais vertical e geralmente fica úmido, logo é preciso subir com atenção!

 

Após uns 100 metros de escalada em cabo de aço, a subida começa a alternar trechos de cabo de aço e trilha. Em dado momento vai aparecer uma discreta bifurcação, nessa hora é preciso ir pela esquerda, seguindo o sentido natural da trilha. 

 

A primeira enfiada é curtinha e geralmente está úmida. Ela é toda grampeada, mas existem diversas opções de proteções móveis. A P1 fica em um grande platô.

 

A segunda enfiada começa por uma fenda meio aberta protegida por grampos, mas logo após entra em uma chaminé escura, para depois voltar a escalar pelo lado de fora até chegar no platô da P2.

Escaladas Clássicas

A terceira enfiada começa com uma caminhada beirando o abismo até o outro lado do platô, onde existe um grampo. Pode ser feita uma parada opcional nesse grampo para reduzir o arrasto. Na sequencia é preciso entrar por entre os blocos, meio em chaminé, meio em entalamento até a parada dupla que fica quase no platô de acesso ao cume.

 

Na quarta enfiada é preciso fazer penas um lance para chegar no platô de acesso ao cume e depois subir pela escada. A descida também é pela Teixeira, fazendo apenas três rapeis curtinhos, de platô em platô.

 

O rapel é feito pela própria via, com uma corda de 60 metros e pode ser dividido em três partes. A primeira parte é simples e sem grandes emoções, mas é preciso ficar atendo para a corda não prender. Nesse trecho existe um verdadeiro cemitério de cordas em um grande bloco que se afunila. A segunda não tem mistério, mas é bem aéreo e é necessário fazer um pequeno pendulo para o platô na direita. Já a terceira é a mais simples, um rapel curto e reto até a base. Depois basta descer a trilha, alternando caminhada com lances curtos de cabo de aço, além de mais três seções de rapel nos lances iniciais de capo de aço.  Esse último rapel é feito em linha reta, por fora dos cabos de aço, fazendo uma parada intermediaria (dupla) no meio da parede. Para fechar, mas 30 minutos de trilha até a estrada e a missão termina!

 

Dificuldade: 3º IIIsup A1

Conquistadores: José Texeira Guimarães, Raul Carneiro, Alexandre Oliveira e Américo Oliveira

Ano da Conquista: 1912

Equipamento sugerido: corda de 60 metros e 10 costuras.

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