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ROBERTA GROBA - CAPACETE

Roberta Groba é uma clássica de Salinas, são aproximadamente 9 enfiadas com lances em agarras, aderência, diedros e fendas, com uma razoável proteção fixa e algumas opções de proteção móvel. Para repetir essa via eu recomendo levar de 12 a 14 costuras e um jogo completo de camalots do .3 até o 3.

 

Para chegar na base é preciso seguir pela trilha a partir da porteira do Mascarim, subindo em direção ao Vale dos Deuses, passando pelo refúgio do parque, pelo setor CERJ, cruzando um rio e depois virar a esquerda no setor onde se encontram a Sólidas Ilusões, Roberta Groba e El Kabong. Depois de virar para a esquerda, é preciso seguir por uma trilha relativamente bem definida, sempre na direção da parede muito característica desse setor. Logo de cara é possível identificar na extrema esquerda o diedro da Sólidas Ilusões e na direita os frisos das primeiras enfiadas da Roberta Groba.

 

As primeiras enfiadas seguem por um sistema de frisos, alternando lances de agarra e aderência, com uma razoável proteção fixa. Depois dessa parte a via segue gradativamente para a esquerda, passando por uma fenda frontal e seguindo para a esquerda até a base do diedro. É preciso ficar atendo na navegação, já que não é possível visualizar as proteções fixas do diedro. Uma opção é fazer uma parada em móvel na base do diedro, que fica em um platô confortável, sabendo que ao longo do diedro existem mais dois grampos. Depois do diedro a via segue em agarra, passando por um ou outro lance mais exposto, até fechar a escalada em uma enfiada com diversas fendas.

 

Após as 9 enfiadas e o costão final é possível chegar no cume, mas depois ainda é preciso rapelar! Geralmente o rapel é feito pela Sergio Jacob ou Rodolfo Chermont, ambas no extremo oposto do cume do Capacete, próximas ao Pico Maior.

 

Para localizar o rapel é preciso caminhar por uma trilha bem definida em direção ao Pico Maior, mas antes de chegar no colo é preciso se aproximar da beirada do Capacete, junto as lajes de pedra que ficam mais ou menos de frente para o abrigo do Mascarim, sempre procurando a parada dupla.

 

Localizando a parada dupla, seja da Sergio Jacob ou Rodolfo Chermont, fazendo três rapeis em corda dupla é possível chegar na base. Com corda simples será preciso fazer uns cinco ou seis rapeis, mas existem muitos grampos e paradas duplas nessas duas vias. Só é preciso prestar atenção no último rapel da Rodolfo Chermont, como a primeira enfiada é uma horizontal, no último rapel é preciso fazer um pendulo para a esquerda em direção a base da via, mas nada muito complexo.

 

Depois, basta uma hora e meia de caminhada e já é possível chegar no Mascarim.

 

Grau de Dificuldade: 5º Vsup E3 D3 450m

Conquistadores: Antonio de Almeida, Mario Arnaud e Roberto Groba

Ano da Conquista: 1990

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